como vasos para plantas |
como tijolos |
numa horta vertical |
como tijolos |
Há no entanto uma ideia que, acho eu, nunca foi experimentada. Cheguei a esta ideia a partir dum comentário de Paulo Vieira.
Se juntarmos umas centenas de garrafões (daqueles de cinco litros, os mais comuns), lhes cortarmos a parte superior, deixando-os como pequenos baldes, e os distribuirmos por uma área de terreno, em pé, um junto ao outro, o efeito seria parecido a um pequeno lago. Os garrafões ficariam cheios com água da chuva, e obteríamos uma superfície de água, de baixa profundidade, a custo próximo de zero.
Claro que há desvantagens em comparação a um lago verdadeiro. A água não circula entre garrafões, portanto ficaria bastante compartimentada. Também não comunica com a terra subjacente (mas num lago artificial também não comunica).
Apesar destas desvantagens, acho que seria interessante observar os efeitos a longo prazo da introdução desta superfície de água. Apareceriam com certeza flora e fauna novas : algas, musgos, líquens, moscas, mosquitos, libelinhas, caracóis, rãs. E haveria provavelmente uma interacção com o meio circundante, que seria interessante observar.
Esta ideia tem ainda a vantagem suplementar de poder ser realizada em terreno não plano. Os garrafões podem perfeitamente ser distribuídos por uma encosta, o que seria impossível para um lago normal. E podemos dar a esta superfície de água qualquer forma imaginável.
Acrescentado em 2013.07.22
Entretanto descobri uma desvantagem importante desta ideia. Quando introduzimos na natureza recipientes com parredes verticais e escorregadias, muitos insectos afogam-se lá. Num lago normal, as margens são diferentes e os insectos que caem na água conseguem trepar e salvar-se, num garrafão não conseguem. Assim, esta ideia acaba por ser prejudicial para o ecosistema. Talvez seja possível colmatar esta desvantagem colocando em cada garrafão um pau ou uma cana, para os insectos se poderem salvar trepando.
A ideia para os garrafões é muito interessante! Não só permite construir "mini-lagos" em encostas, como também na proximidade das próprias camas elevadas.
ResponderEliminarUma vez criado o ecosistema, poder-se-ia até transportar o lago para zonas onde viesse a ser mais necessário.