segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Sustentabilidade - motor solar

Continuo com a ideia de aproveitar a energia solar. Por vezes vou ao terreno e dou com um calor terrível, um sol em brasas, e pergunto-me porque não havemos de aproveitar essa energia toda. Há uma grande diferença de temperatura entre os objectos aquecidos pelo sol e a água do poço, por exemplo. Essa diferença de temperatura poderia (e deveria) ser aproveitada.

Tentei construir um motor baseado em aquecimento e arrefecimento sucessivo do ar contido em frascos ou garrafões. Fiz vários protótipos em que a variação na pressão do ar deveria fazer circular água entre os vários recipientes e o peso da água deslocada deveria fazer girar o sistema. Não usam pistões nem válvulas.


Mas nenhum destes protótipos funciona. Os primeiros por não vedarem bem. O último até veda bem, mas o efeito procurado é extremamente lento e a eficácia muito baixa, não chega para vencer os atritos.

O motor Stirling está baseado num princípio ligeiramente diferente. Vi em Tamera dois motores Stirling em funcionamento. Contudo, fiquei com dúvidas sobre a sua utilização prática. Notei que lá em Tamera esses motores não estão a ser usados para efeitos práticos, parece-me que estão lá apenas para serem exibidos, para efeitos pedagógicos.

Outra abordagem interessante é a fluidyne, que também não usa válvulas nem pistões (mais precisamente, a própria água faz o papel de pistão líquido). Estou a tentar compreender a ideia e reproduzir o efeito. Esta abordagem parece estar relacionada com as noções de frequência própria e de ressonância, que me fascinam desde há muito tempo.


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