No fim de semana seguinte fui tirar um curso de permacultura na Biovilla e outra semana mais tarde um amigo lavrou o terreno. A aventura já tinha começado. Havia aí um golpe de asa ...
Mãos à obra : para além de cebolo, sementes de feijão, milho, abóbora, melão e muitas outras, a palha foi-nos oferecida.
Cortamos silvas e depois de secas as enterramos nas camas juntamente com ramos podres e restos vegetais.
No início de Maio a primeira cama estava assim e agora está assim :
Regamos nos dias em que a lua se encontra em signos de àgua : Carangueijo, Escorpião e Peixes. Aqui está o Cristian alegre que acabou de aplicar os princípios da mecanica dos fluidos à àgua do poço.
Nunca fiz contas com as futuras colheitas, semeei, plantei e alegrei-me quando as plantas nasciam. E de repente percebemos que já havia rucula e alfaces para apanhar. Esse sim, é um milagre.
A rucula já tem flor e parece-me que daqui em diante se vai multiplicar sozinha.
Esta é a nossa cultura das três Marias : milho, feijão e abóbora. Misturamos ervilhas, favas, grão, varios tipos de feijão, milho para pipocas, pepinos, melancias, melões. E deixamos as ervas daninhas que não incomomodam as plantas cultivadas. Tenho admiração pelas ervas daninhas e custa-me arrancá-las : elas conseguiram sem nenhuma ajuda nascer, crescer e dar flor apesar das condições difíceis.
Este espinafre nasceu sozinho. Descubri-o quando reparei que tinha estendido a toalha de pic-nic em cima dele. É mais uma prenda ...
Gosto tanto de papoilas e o terreno está cheio delas, que maravilha.
Por tudo isso este sábado festejamos ao pôr do sol, à luz das estrelas e dos pirilampos.
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